Ufa! Até que enfim você veio trazer dicas que de fato solucionarão os meus problemas em sala de aula Adriessa? Não. Aliás, já falamos sobre isso por aqui, não há receitas. No entanto, as descobertas da Neurociência, que tem esclarecido como o cérebro funciona durante a aprendizagem e indicam fatores que influenciam esse funcionamento, podem colaborar para novos olhares em sala de aula e inspirar novas práticas pedagógicas.
Neste artigo falaremos sobre 5 dessas dicas. Vamos lá?
Fique atento para o tempo das aulas. Aulas longas, sem intervalos e com conteúdos muito densos são mais propensas a distrações. Nesse caso, devem contar com alternância de atividades (como perguntas que motivem discussão e vídeos), de entonação de voz, posição do professor e pausas para descanso ou para contar um caso curioso.
Como já conversamos por aqui as emoções são valiosas para a aprendizagem. Estas influenciam funções importantes como atenção e memória. O professor deve ser perspicaz em relação às suas emoções, às dos alunos e às da turma como um todo.
A aprendizagem é um processo biológico que depende dos estímulos oferecidos. A empatia, o ambiente de segurança, o conforto, o apoio e a afinidade entre pares, nas turmas são importantes, por isso o ambiente é um fator de extrema relevância na hora aula.
O aprendiz não deve se sentir apenas um receptor de informações. Precisa ter papel ativo. O professor deve torná-lo figura central durante as aulas, reconhecer suas limitações e orientá-lo para superá-las, assim sendo, estimule a participação dos estudantes de diferentes formas.
As avaliações e notas devem funcionar como indicadores de que as estratégias de ensino e de estudo estão sendo eficientes ou não e motivar a adoção de práticas alternativas. O aluno precisa saber por que está errando e onde está falhando para poder refletir sobre como melhorar. Aplicar uma avaliação e não dar um retorno é tempo perdido para você e principalmente para o seu aluno.
Bom, por ora é isso. No próximo artigo conheceremos as demais dicas, até lá! 🙂
Esse artigo foi inspirado em uma publicação da revista Neuroeducação (2016) escrito pela Doutora Leonor Guerra.